O diretor da Regional do Rio do Peixe, com sede no município de Sousa, Francisco Veras Pinto, tranquilizou a população para a possibilidade de um colapso. "Por enquanto, o nível do rio Piranhas ainda está dando condições de abastecer essas cidades", garantiu.
Francisco Veras, no entanto, alertou para a possibilidade disso vir a ocorrer, mas somente no caso das comportas serem fechadas mais do que já estão. "Há essa possibilidade de colapso, mas somente se a vazão das águas do açude de Coremas forem diminuídas mais ainda".
Açudes secam e cidades recorrem a cacimbões
Pelo menos três cidades da regional de Sousa estão sendo abastecidas graças a cacimbões e poços artesianos que foram construídos nos açudes que estão completamente secos.
A situação é vivida em Lastro, Mato Grosso e Lagoa. Esse foi o único meio encontrado pela Cagepa para continuar abastecendo a população dessas cidades. "É um paliativo que encontramos para suprir a necessidade da população desses municípios", disse. No entanto, a solução é temporária porque depende do volume dos lençoes e eles podem acabar a qualquer momento.
Colapso
Das 27 cidades da regional do Rio do Peixe, Nazarezinho, a 470 quilômetros da Capital, é o município em que o abastecimento já está em colapso. O açude Engenheiros Avidos, em Cajazeiras a 468 quilômetros de João Pessoa, teve que fechar as comportas por conta do baixo nível do açude que está com apenas 11% de sua capacidade.
Com isso, o rio Piranhas, na altura da cidade de Nazarezinho, secou completamente e a cidade que tem cerca de 7 mil habitantes está sendo abastecida somente por caminhões pipas.
Portal Correio
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