A jogada do primeiro gol do Botafogo na decisão da Taça Rio começou fora das quatro linhas. E com amor. Fernanda Maia, 23 anos, sendo três como gandula, devolveu rapidamente uma bola que havia saído pela lateral. A bola parou nas mãos do seu ídolo, Maicosuel, que bateu o lateral para Márcio Azevedo, que fez o cruzamento para o gol de Loco Abreu.
Botafoguense de carteirinha, apesar de não admitir em público em frente as câmeras, Fernanda participou da volta olímpica, chegou a ser aconselhada a não dar entrevistas, desconversou e, ao pé do ouvido do camisa 7, disse “eu te amo” e pediu uma lembrança. Ganhou uma munhequeira, mas evitou abrir seu coração alvinegro.
- Sou gandula há três anos e pode ser Botafogo, Vasco , Flamengo ou Fluminense…Eu sou sempre ligeirinha. O mérito é daquele cara ali. Foi o Maicosuel que cobrou rápido. Podem pegar os VTs dos jogos, eu sempre faço isso.
Aliás, seguimos à risca a orientação da Federação, que nos pede para atuar do mesmo jeito para as duas equipes. Tenho certeza de que ninguém nunca viu gandula esconder bola em jogos no Engenhão – frisou Fernanda Maia, que trabalhou neste domingo com as unhas pintadas de preto e branco.
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