Depois de 20 horas de protestos na PB 041, no trecho que liga as cidades de Rio Tinto à Baía da Traição, no litoral norte do estado, o diretor de manutenção do Departamento de Estradas e Rodagens da Paraíba, Antonio Fleming Martins Cabral, compareceu aos locais interditados para dialogar com os manifestantes.
O protesto que começou na última terça (5) durou até a tarde desta quarta (6), dessa vez em dois locais, na ponte pequena do rio do Gelo e outro na Saída da Vila Regina pra Baía da Traição.
O diretor Antônio Fleming garantiu na presença de cerca de cem manifestantes que será feito, caso não chova, uma recuperação técnica “o chamado tapa buraco” já nesta quinta-feira (7).
O diretor foi mais além, e garantiu que toda a PB 041, que liga as cidades de Sapé, Capim, Mamanguape, Rio Tinto, Marcação e Baía da Traição serão recuperadas depois que forem concluídas as obras da primeira etapa do programa “Caminhos da Paraíba” que está pavimentando 800 km de estradas no sertão paraibano. Segundo o diretor, até o momento não saberia o prazo para que isto aconteça, e informou que será necessário um novo empréstimo, para que as cidades do litoral norte sejam beneficiadas com o programa de recuperação das estradas e rodagens.
O caso
Cerca de 50 motoristas interromperam o trânsito na PB-041 por volta das 6 horas da manhã, da terça-feira. Eles estacionaram os seus carros no meio da estrada para impedir o trânsito de outros veículos. Os manifestantes queriam chamar atenção das autoridades para o estado de conservação da rodovia. De acordo com os líderes do movimento, ela está cheia de buracos. Isso além de prejudicar os carros, estaria favorecendo a prática de assaltos.
“No período da noite, por causa dos buracos, os motoristas têm que diminuir a velocidade e isso facilita a ação dos bandidos na área. Nos últimos meses foram registrados muitos assaltos neste setor entre Rio Tinto e Baía da Traição”, disse Ricardo Anselmo, um dos líderes do movimento.
Nesta quarta-feira, o protesto foi impedido pela cacique e vereadora Claudecir (Cal), o local da manifestação estava dentro da área indígena (Aldeia Monte-mor). Para continuar as reivindicações dos manifestantes, eles se deslocaram para um local à 200 metros já fora da Aldeia e continuaram interditando o trecho que foi liberado por volta das 16:00h de hoje (6).
COM TRIBUNA DO LITORAL
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