Deputado Raniery diz que a Caravana não encontrou obras anunciadas por RC

Caravana da Seca

O deputado Raniery Paulino (PMDB) reagiu com indignação às declarações do governador Ricardo Coutinho (PSB), ironizando a Caravana da Seca, ao afirmar que os deputados precisam mesmo viajar pelo Estado para ver se passam a conhecer melhor a Paraíba: “Coisa que ele, o governador, não vem fazendo…”

E acrescentou: “Nós andamos muito por boa parte do Estado, agora durante a Caravana da Seca, e posso dizer que não pudemos enxergar uma ação mais efetiva do Governo do Estado para acudir as pessoas atingidas pela estiagem. Aliás, não vimos todas essas obras que a propaganda oficial tem divulgado.”

Em seu twitter, o deputado postou: “A Assembleia da Paraíba inaugura uma nova fase com postura de independência e participando ativamente dos grandes debates.” Raniery lamenta que essa iniciativa da Casa tenha incomodado o Governo RC: “Não conseguimos entender essa reação do governador.”

“Mas, o governador que fique calmo, porque a Caravana da Seca não vai ficar apenas nisso. Nós vamos produzir um documento, para cobrar dos poderes públicos ações efetivas para ajudar aos necessitados, e também vamos propor iniciativas estruturantes, para combater os efeitos dessa e outras secas”, adiantou.

Na próxima semana, o deputado pretende apresentar da tribuna da Assembleia um relato do que testemunhou em relação às ações do Governo: “A Paraíba vai saber que existe uma distância muito grande entre o que diz o Governo e o que testemunhados pelo Estado. Os paraibanos precisam saber.”

E acrescentou: “Pelo visto, o governador tentou impedir e, depois, ridicularizar a Caravana da Seca, porque certamente não queria que nós fôssemos ver o que se tem feito pelos flagelados.”

Por fim, o deputado ironizou o recente escândalo das compras ilegais realizadas pelo Governo para abastecer a Granja Santana, com papel higiênico a R$ 60 e sabão líquido a mais de R$ 270: “Isso não é uma Piada Pronta? Os possíveis Excessos e excentricidades da Granja daria um artigo…”

.

Por Helder Moura