O terreno localizado no Ernesto Geisel, em João Pessoa, envolvido nas negociações entre Governo do Estado e empresa Futura (formado por Atacadão dos Eletros e Manaíra Shopping) foi desapropriado em 2008 pelo então governador Cássio Cunha Lima. A área pertencia ao Grupo São Braz, que foi indenizado com R$ 2,630 milhões.
A indenização foi paga com recursos do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Industrial da Paraíba (Fain) para a construção - via Cinep, a companhia de industrialização do Estado – de um showroom para apoio de empresas paraibanas.
A obra nunca saiu do papel.
A informação foi revelada hoje pelo presidente do Conselho de Corretores de Imóveis da Paraíba, Rômulo Soares, em entrevista ao Correio Debate, da Correio Sat.
Soares disse que o Fain vendeu área para a empresa Futura em 23 de julho de 2008, 35 dias após a desapropriação, por R$ 2,650 milhões – R$ 20 mil a mais do que pagou ao Grupo São Braz.
A transação foi parcelada em 72 meses. O contrato previa que, em caso de inadimplência por três meses, o Estado teria direito a reaver a posse.
“Não tenho informação sobre se ocorreu inadimplência, o que provocaria a perda de posse”, disse Soares.
A área tem sido avaliada em aproximadamente R$ 13 milhões pelos empresários da Futura, que desejam permutá-lo por terreno onde hoje funciona a Academia de Polícia em Mangabeira. No local planejam construir um shopping – um investimento calculado em R$ 200 milhões.
Adriana Bezerra e Felipe Silveira
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