A revista POLITIKA já está nas bancas e traz este mês entrevista de Dom Marcelo revelando que perdoou o pistoleiro que foi matá-lo dentro da igreja de Nossa Senhora da Luz, onde fica sediada a diocese do Brejo, em Guarabira, durante o governo de Wilson Leite Braga (1983-1987). A nova edição destaca ainda as diárias de luxo pagas a motoristas no senador Vital do Rêgo (PMDB).
Dom Marcelo rompe silêncio de 8 anos
O Arcebispo emérito da Paraíba, hoje enclausurado no Mosteiro de São Bento, em Olinda-PE, condena a chamada “igreja eletrônica” e os padres que vivem em busca de holofotes e microfones. Ex-bispo (patriarca) de Jerusalém, na Palestina, ele apóia a eutanásia (morte assistida por médicos apedido da família do paciente em vida vegetativa, sem esperança de cura e cujo sofrimento se prolonga por muito tempo, anos, décadas, etc).
O Arcebispo emérito da Paraíba, hoje enclausurado no Mosteiro de São Bento, em Olinda-PE, condena a chamada “igreja eletrônica” e os padres que vivem em busca de holofotes e microfones. Ex-bispo (patriarca) de Jerusalém, na Palestina, ele apóia a eutanásia (morte assistida por médicos apedido da família do paciente em vida vegetativa, sem esperança de cura e cujo sofrimento se prolonga por muito tempo, anos, décadas, etc).
Esta entrevista foi concedida num sábado pela manhã, num breve rasgo de tempo livre na dura rotina diária de orações que é praticada na abadia pernambucana, por 15 monges.
Conforme entendimento com a fonoaudióloga que acompanha Dom Marcelo, não conseguimos muito sucesso em algumas das questões filosóficas e teológicas mais profundas para a reflexão dele, prejudicada pela Doença de Alzheimer que o acomete, dificultando sua fala, audição e andar.
Ele não dá andamento nas respostas a temas polêmicos, como Pedofilia, Homossexualismo, Padres Casados (que ele repudia), Celibato (ele é totalmente a favor) e muitas das personalidades remotas citadas de leve, já não fazem mais parte de seu estado de memória.
Durante o período em que esteve exercendo mandato eletivo na Assembleia legislativa, o atual senador Vital do Rego Filho (PMDB) solicitou a liberação de verba social para tratamento de saúde em nome de alguns assessores que trabalhavam como motoristas e seus familiares, no valor de aproximadamente R$ 500 mil. Este montante – na verdade – serviu para disfarçar o pagamento de diárias durante a campanha eleitoral de 2002.
Entre os principais beneficiados com o esquema estão os senhores Manoel Félix da Silva neto, Paul Belmond Soares da Silva e Valdério Quirino de Moura. Manoel Félix da Silva Neto era assessor do então deputado estadual Vitalzinho e recebeu verba para tratamento de saúde por diversas vezes, em seu próprio nome, assim como emprestou o nome de familiares dele para isso, a exemplo do vereador José Ricardo Félix (atual presidente da Câmara Municipal de Cabedelo) e de Maria Carmem Félix.
O ex-motorista do então deputado estadual e hoje senador Vitalzinho (PMDB) recebeu seus pagamentos utilizando dois números de CPF: 262.443.814-91 (2001) e 521.480.924-72 (2002), provavelmente para despistar o Tribunal de Contas e a Receita Federal (imposto de Renda).
Já Paul Belmond, que também recebeu diárias em seu nome várias vezes, é uma das pessoas mais próximas do prefeito municipal de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego (PMDB, irmão do senador do mesmo partido) e – além de motorista – é um de seus confidentes políticos e administrativos, estando ao seu lado durante todo o dia, o tempo inteiro.
Valdério Quirino de Moura também sempre foi um assessor íntimo da família Vital do Rego e hoje está na secretaria de Saúde da PMCG, onde a titular da pasta é a médica Tatiana Medeiros, candidata peemedebista à sucessão do prefeito.
Fonte: Revista POLITIKA
Colaborador: Pedro Francisco da Silva
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