sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Depois de ameaçar bater em jornalista, Toinho do Sopão se arrepende e pede desculpas

O deputado estadual Toinho do Sopão (PTN), muito criticado pelas agressões verbais feitas ontem na tribuna contra o jornalista Tião Lucena, emitiu hoje uma nota comentando o episódio e admitindo sua "exaltação" ao prometer dar "uns petelecos" no colunista. A irritação do parlamentar se deveu ao fato de Tião ter se referido a ela como "dita cuja".


Confira a nota emitida pelo deputado Toinho do Sopão:

Em respeito à imprensa paraibana, aos meus amigos, simpatizantes e eleitores, que com sua generosidade me deram a honra de ter sido o deputado estadual mais votado no estado na última eleição; esclareço a menção feita na tribuna da Assembléia Legislativa na sessão ordinária da última quinta feira (18/08).

Primeiro, venho elucidar e retratar alguns termos utilizados durante meu pronunciamento em referência à matéria veiculado no jornal Já.

Com relação ao termo peteleco’é uma terminação recorrente para correção, principalmente, quando feita depois de um ato infantil e impensado. Por isso, em um momento de furor e irá a referida citação foi declarada sem intenção de macular física ou moralmente a honra do jornalista. Meu pronunciamento foi apenas uma forma de preservar a reputação e o respeito à minha estimada e humilde família, que de certa forma vem sendo alvo de calúnias e difamação.

Segundo, respeito a imprensa falada, escrita e televisada do nosso Estado, no entanto, como cidadão e deputado também desejo ser respeitado com todas virtudes e falhas que carrego comigo. 

Portando, antes de ser parlamentar, sou também humano e, por isso, minha integridade moral não pode ser maculada sem o equilíbrio que a ética jornalística requer para o exercício da função.

Terceiro, sei que não tenho título de graduação universitária e não sou nenhum catedrático acadêmico, porém, minha faculdade é a da vida, do trabalho, da solidariedade, do respeito ao próximo. Há dez anos, tenho o trabalho do Sopão, no Centro de João Pessoa, não como uma fonte eleitoreira como muitos afirmam, mas como uma missão da minha consciência humanitária.

Em resumo, admito minha exaltação diante da tribuna e concordo que as palavras ditas não devem ser usadas hipótese alguma.

COM PARLAMENTO PB 

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