A direção estadual do PSB vai expulsar, dos quadros do partido, os seis prefeitos que se posicionaram contra a orientação política da legenda, nas eleições do ano passado, e apoiaram a candidatura do ex-governador José Maranhão (PMDB), principal adversário do então candidato socialista, o atual governador Ricardo Coutinho.
São eles: Deoclécio Moura, prefeito de Taperoá; Eduardo Carneiro, de Mamanguape; Targino Pereira da Costa Neto, de Tacima; Lauri Ferreira da Costa, do Brejo dos Santos; Carlos Antônio Alves, de Sossego; e o ex-prefeito de Cajazeira, Leo Abreu.
De acordo com Edvaldo Rosas, presidente estadual do PSB, os seis dissidentes serão excluídos dos quadros legenda por determinação da direção nacional e do próprio estatuto do partido, no próximo mês de setembro, quando haverá um recadastramento dos filiados socialistas em todo o país.
“A partir de setembro esses dissidentes não vão configurar mais como filiados do partido. Serão excluídos automaticamente, sem trauma, sem arestas e nenhum constrangimento, por ser uma determinação da direção nacional do PSB, puni-los com a pena de exclusão”, afirmou o presidente.
Rosas disse ainda, que a partir de julho os prefeitos e o ex-prefeito dissidente serão notificados da exclusão dos quadros de filiados da legenda, já que a partir de setembro não farão mais parte do PSB e estarão livres para ingressarem em outro partido.
O socialista ressaltou ainda, que não há mais como rever a situação dos dissidentes, porque a exclusão dos quadros de filiados é um instrumento existente no próprio regimento do partido para punir, de forma sumária, os que cometerem falta grave contra a orientação política do partido, como fizeram esses prefeitos.
“Os seis desrespeitaram o projeto político da legenda, que lançou candidatura própria ao Governo do Estado, e decidiram apoiar o candidato de outro partido, publicamente. Assim, a punição para ele é a exclusão dos quadros de filiados”, declarou Edvaldo Rosas.
COM TRIBUNA DI LITORAL PB
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